Os restos e o auxílio
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Tô aqui ao som de “Não, não vou (Passa lá em casa)”, de Mari Fernandes, a preferida aqui do comércio da região onde a redação está esses dias. Começamos nessa batida para animar um pouco esse noticiário que, como vamos vendo, segue preocupante.
E acho que você está ligado que apresentamos o último episódio do Próxima Parada, após 260 histórias contadas sobre as periferias. Foi uma longa e bela jornada em parceria com o Spotify, na qual cumprimos um papel de levar jornalismo feito pelas quebradas nesse novo formato. Em breve vem mais novidades por aí.
E se você não ouviu, se liga porque também tem cantoria nesse episódio - algumas levemente constrangedoras, mas é pelo time.
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Fome
Duas reportagens recentes da Mural na Folha mostram o impacto da crise nos bairros periféricos. Em uma delas, contamos como os supermercados têm vendido produtos como feijão partido, resto de frios e de frango, em meio à alta dos preços. Produtos que afetam a saúde dos moradores, que não tem muita saída, dada a inflação.
E foi aprovada a tal da PEC Kamikaze e contamos como esse projeto impacta as famílias nas periferias e a relação dele com as eleições deste ano. Moradores enfatizaram que esse valor só faz sentido se for uma política permanente e relataram que nem ir para a feira tem sido possível com o valor atual.
Seguindo nessa questão eleitoral, que vai se aproximando, Mateus Fernandes manda a real sobre uma coisa que causa incômodo. Como a estética das periferias vira moda para políticos que posam até de funkeiros nessa hora, esquecendo um passado de criminalização contra o movimento.
“Me incomodo em ver políticos usando nossos elementos, pois sei que milhares de moleques anos atrás não tiveram a mesma sorte”, aponta neste artigo.
Ainda sobre as eleições, este web story conta o passo a passo até a votação.
Ponto a Ponto
Imagina que você vai para uma cidade e vê no mapa que tem um corredor exclusivo de ônibus para cortar caminho. Ao chegar lá, o corredor está na verdade abandonado e não passa nenhum ônibus por lá. Essa é a situação do Corredor Oeste, na região oeste da Grande SP. A obra tem um histórico de atrasos e pontos abandonados por diversas cidades.
E olha essa história. Em Taboão da Serra, o Pronto-Socorro Antena é o único da cidade. Por trás desse nome, tem uma história que passa por uma antena de rádio, um antigo lixão e uma CPI que repercutiu bastante nesse município da Grande São Paulo.
Rolê
Não é novidade que as batalhas de rimas se espalharam pela capital e a Grande São Paulo. Mas como elas sobrevivem? Na zona sul, a Batalha do Verde articulou parcerias com negócios da região para premiar os artistas, mostra essa reportagem publicada no Visão do Corre, do Terra.
E, para curtir, duas dicas nas periferias. Em Ermelino Matarazzo, uma família montou uma cafeteria no quintal de casa com lanches em ‘tamanho GG’. Já no Grajaú, tem passeio de barco na represa Billings para quem quiser ver a cidade para além dos prédios.
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Edição: Paulo Talarico
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